SEGUNDO CONTO: Masdar e sua
aventura.
Num
longínquo vilarejo a oeste de um distante e desconhecido país vivia uma pessoa
de sexo masculino cujo condinome era “Masdar”, era um espião infiltrado na
cidadezinha para descobrir algo que não era comentado, já que era
ultra-secreto.
É assim
que se inicia nossa estória... Um dia bastante alegre e ensolarado, as flores
rebolavam ao cantar dos ventos, enquanto que o céu se desdenhava num límpido
azul, os pássaros cantavam alegremente enquanto que os peixes gorgolejavam sem
pestanejar. Um cachorro ladrava com desespero enquanto que num formigueiro ali
perto as formigas trabalhavam vertiginosa e incessantemente. As galinhas
cacarejavam e finalmente nosso herói de Masdar trabalhava em seus estudos
ultra-secretos, os quais neste momento não posso revelar por serem de caráter
oculto à todas as pessoas que não sejam o próprio Masdar.
Neste
ambiente agradável e natural Masdar procurava pistas com sua lupa, que
porventura fora comprada numa feira hippie há muito tempo atrás. Deparando-se
com um exemplar de besouro de grande excelência parou sua caminhada por
momentos para contemplar a criatura e inclusive disseca-la com um canivete
suíço comprado não à tanto tempo quanto a lupa. O interior do inseto era de
grande magnificência segundo as presunções do espião, uma opinião destas
provinda dele era de grande valia já que era um exímio colecionador de
besouros. Após longas horas de observação ao pequeno cadáver o guardou em um
dos bolsos visando colocá-lo num recipiente à posteriori.
Foi
neste momento que notou estranho movimento num estabelecimento das
proximidades, pois um homem trajado dum casaco negro bastante espesso andava de
forma sinistra pelas ruas da cidade, Masdar pensou bastante antes de se
decidir, pois sabia que as ações de um homem de bem deveriam ser muito bem
planejadas e minuciosamente organizadas, foi neste momento em que pensou que
este deveria tratar-se de um indivíduo bastante suspeito pois era um dia de
calor, e não haviam motivos lógicos para se utilizar tal tipo de casaco. Num
ato de total heroicidade correu em direção de onde havia visto o suspeito,
porém como houvera ficado muito tempo estagnado em seus divagares sobre o caso
ocorreu que este desaparecera de qualquer lugar por perto.
Masdar
sabia que a tristeza era uma das piores características que poderia ter um
espião, por isso fingiu ficar alegre mesmo com o fato de fugir sua presa, neste
momento deu um tapa no cachorro que ainda latia de forma contínua e
avassaladora, neste momento calou-se o cachorro e inexplicavelmente os pássaros
também. As formigas continuaram o trabalho, e as flores passaram a rebolar ao
lado oposto do que faziam antes, tudo estava no comando do vento, comando do
vento e comando do homem de negro... – Sim! Pensou Masdar, era evidente, pois
tudo constava nos tratados e textos que houvera estudado. Este era o malévolo
mestre do caos, estava em seus documentos ultra-secretos. Sem hesitar começou a
correr como desesperado ao redor e através da cidade em busca de pistas que lhe
aclarassem algo mais. Porém sem êxitos a única coisa que logrou foi exterminar
a cidade e em conjunto as formigas que com muito esmero trabalhavam, também
amassar à flores, que nesta altura já nem rebolavam nem faziam a aquisição de
energia através da captação de luz solar.
Para
nossa tristeza este hilário espião jamais conseguiu completar sua missão, mas
com seus frenéticos e incalculáveis atos conseguira destruir todo um vilarejo,
muitos o reconhecem por irresponsável, outros ainda insistem em dizer que são
aceitáveis seus atos, mas no final das contas o que importa é que nunca sabem
quais são seus planos ultra-secretos, com exceção de min e de você leitor, ao
qual fora citado de forma ilícita.
Não nos
atemos em dizer que seu trabalho fora inteiramente desperdiçado já que lograra
completar sua coleção de besouros e ainda conseguira inusitadamente criar um
poder incomensurável sobre as forças da natureza, era algo que tampouco ele
entendia, ao final tudo se acerta com o devido destino.
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